segunda-feira, 21 de março de 2011

No hay empanada :( - Mendoza

 Redenção




Era como 2h da manhã em Mendoza quadno eu me encontrava em um clube, dançando Cumbia enquanto segurava (sem saber ao certo o porquê) um drink de morango na cabeça. Ao meu redor, algo como duas dúzias de argentinos dançavam comigo, esperando eu eleger a próxima pessoa a dançar no meio da roda (derramando tudo na cabeça, no outro dia eu ainda cheirava a morango).
O sentido dessa dança permanecerá um mistério forever pra mim, assim como o caminho que tomei pra de repente estar com dúzias de nativos que eu havia conhecido há 10 minutos atrás (caminho provavelmente fortemente influenciado pela Andes, cerveza local...)
Admito que já estava ficando assustado, viajando há 5 dias (ou algo assim), não tinha acontecido algo do gênero ainda, mas aparentemente eu só precisava de um tempo... novamente estou vivendo minhas viagens como deveria viver, como eu amo e sei fazer! Isso ocorreu em Mendoza, e pra mim é algo tão importante na cidade quanto todas as pessoas extremamente interessantes que conheci nesses 2 dias.



A cidade

Apesar de Mendoza não apresentar todo a beleza das ruas e povo do meu destino anterior, a cidade tem um charme, se souber procurar (o que de fato eu não sei fazer com muita precisão, afinal demoro horas pra achar os lugares, ao sair vagando pela cidade, e de uma maneira impressionante, sem me perder ou ser roubado), em suas praças, ruas, povo, lindo sotaque cantado e parque.

Montanhas! Em várias partes da cidade, já é possível avistar os Andes (não tentem ir até eles, a cidade fica no meio de um deserto e morrerão no caminho, ou algo do gênero), e não é muito difícil se destrair andando pelas ruas do centro da cidade (as quais tem valas gigantescas, pra, imagino eu, época de degelo), ou quando um grupo de pessoas vem falar contigo em inglês querendo saber de onde és (não entendo o porquê disso acontecer com tanta frequência comigo, eu nem chamo tanta atenção assim... :/), mas as principais atividades na cidade acontecem pra fora da cidade em si, como passeios em direção aos andes, até o pé do aconcágua (Caro!), e visitas às bodegas, afinal é a cidade do vinho (degustação barata!), e algo que eu deveria ter feito, e me arrependo muito, é ter pego uma bicicleta, e simplesmente sair em direção aos pontos que acabei de citar. (Ressalto novamente a importância de tomar cuidado pra não morrer no deserto, ou algo do gênero)



Bodegaço - No hay comida en Brasil?




Como eu estava na cidade do vinho (e não tinha nada barato assim pra se fazer), fui nesse tour que passava por duas vinícolas e uma fábrica de azeite de oliva. Não vou me parar aqui fazendo comentários amadores do que mal aprendi andando pelos corredores, ouvindo ensinamentos espanhóis rápidos falados por um forte sotaque, afinal para isso existe o google (onde, ouvi falar, é possível pesquisar o que é o vinho, entre outras informações). Mas deixo algumas considerações próprias, que provavelmente fizeram o passeio de modo geral ser muito bom.

Considerações:

#1: Vinícolas que trabalham com vinhos orgânicos dão bem mais vinho na degustação. Eles simplesmente deram 2 garrafas que sobraram, não preciso dizer o quão "feliz" aquilo me deixou. Enquanto na industrial, a degustação é algo como um gole.

Boring

Vinho forever uhul!

#2: Maaas, na industrial, aparentemente eles te liberam depois do tour para dar uma volta nas plantações, e (acho) degustação de uva é liberada. (Fato importante: eu não tinha almoçado)

Típico brasileiro comendo quilos ao ser permitido "provar" as uvas

#3: Azeite de Oliva com pão é bom. Essa consideração me levou a ouvir da instrutora, que naquela altura já entrosava conosco, em tom de risada, a frase em laranja no início dessa seção. (Repito, não tinha almoçado... :/)

Obviamente eu não ia me prestar a tirar foto enquanto ainda tinha pão. Tava muito ocupado comendo.

#4: Tem quem vá em desgustação, cheire o vinho e bote fora. (o que geralmente implicava nos brasileiros uma reação do tipo: *levantar os braços com cara de apavorado*)

#5: Não comam azeitona retirada da árvore.






Voltando à cidade (aparentemente não sei dividir posts direito)




Penso agora que poderia ter ficado mais tempo na cidade, saído com os nativos que conheci, aproveitado mais o parque gigante (não me perdi e não fui quase assaltado, isso é mito).
Nessas duas últimas cidades que visitei, percebi como nunca que quando se passa por uma cidade por um, dois dias, talvez não tenhamos a oportunidade de pegar a verdadeira essência da cidade, aquela questão única que cada uma tem, a qual muitos demoram anos pra descobrir, mas que sempre procuro de uma maneira intensa enquanto viajo, talvez como hobbie.
No primeiro dia eu me adapto, no segundo (aparentemente) já se consegue entrosar com nativos em festas, dançando cumbia com drinks de morango na cabeça, e (porra), deveria ter ficado mais, tem algo naquela cidade que eu não vim a descobrir.

Valas gigantes





Albergue :)



3 comentários:

  1. bom o albergue! haha
    desgustação de duas garrafas de vinho? tens que convidar o helio pra ir prá lá, acho que ele enlouqueceria! iaheiaueheiauh
    massa o post...
    ;**

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  2. iuaheuaheiuaehiuaehaiueahiuehaieuahueiaheiuaehaaaaeiuaheiuaehaiuehaiehaiuehiaeehiuehiehiuehaiuehaiehuaeiaehiauehauiehauiehauiehaiehaiuehaiuehaiu
    só quero vinícolas orgânicas e com quilos de uvas grátis!ai Pablo, tu é muito engraçadooo iuahieuhaiueahiuehaiuehaiue!!nas tuas viagens te filma, pra depois a gente te assistir!

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  3. Até que um dia, né?! Levou 50 anos pra postar novamente. Eu já tava achando que nem ia postar mais e o blog ia morrer de solidão, cheio de teias de aranhas e muito pó. (não sei porque eu falei isso)
    Mas enfim... Engraçadíssimas as legendas das fotos. Hahaha. E com relação ao drink de morango na cabeça: ainda bem que era de morango! Imagina ficar com o cheirinho de outra coisa por dias... ORUEURHEOUR! :P
    Muito bonitas as praças de Mendoza :D
    Mas tô esperando as fotos das montanhaas. Lalalá. Isso se tu não morreu no meio do deserto, né. HEROUHREO.
    Beeeeeso garoto que chama atenção!
    Carolina Scholl.

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